O ato de adotar uma criança deve ser bem pensado e planejado. Esta escolha deve ser, sem dúvida, de caráter permanente. A aceitação da criança tem de ser um desejo de ambos os pais. Uma vez que o casal não possa, definitivamente, ter um filho, a criança adotada deverá ter aceitação incondicional. Isto não quer dizer que um casal com filhos não possa adotar outra criança.
É importante haver consciência do aumento dos custos e das mudanças que este ato acarretará. A resolução deve ser conjunta.
Muito bem, a criança chegou!
Ela deverá ser avaliada rotineiramente pelo pediatra como qualquer outra criança. Nos casos em que não haja informações concretas sobre o pré-natal, alguns exames especiais deverão ser realizados. Dependendo da faixa de idade, o vínculo entre a criança e os pais pode demorar um pouco mais, e será mais fácil para os bebês.
Quando devo contar que o meu filho é adotado?
Contar a verdade é a regra fundamental para que tudo corra da melhor forma para o relacionamento.
A faixa de idade em que começam as perguntas ou dúvidas é no período pré-escolar ( 2 a 7 anos ). A conversa tem o tempo certo para acontecer, mas a preferência é o momento em que a criança toca no assunto, mas ao mesmo tempo não podemos deixar o caso não resolvido por muito tempo.
A ocasião certa é aquela em que a criança já vai poder entender ou que seja capaz de começar a perceber alguns detalhes. As diferenças serão maiores com o passar dos anos. Por exemplo, pais claros e criança morena, pais com cabelos lisos e criança com cabelos encaracolados.
Tentar explicar sempre de modo simples e sem muitos rodeios.
Deve-se garantir à criança que o fato de ser adotada não muda os sentimentos que os pais têm por ela.
Evite tocar em condições desfavoráveis anteriores à adoção.
Baseado em “do pediatra às mães e filhos – da gravidez aos 2 anos de idade”.