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Conheça o DHA – importante nutriente para a saúde do bebê

Shot of a cute little girl enjoying a glass of milk

É a abreviatura em inglês de docosa-hexaenoic-acid ou ácido docosa-hexaenoico, um ácido graxo do tipo ômega 3.
O DHA ou Omega 3 ,principal componente da formação dos neurônios representa 15 % de todos os lipídeos do cérebro maduro.
Encontrado principalmente em peixes de água fria, como por exemplo, salmão, atum e sardinha, e outros alimentos ingeridos pela mãe ,como carnes, aves e gemas de ovos porém em muito menor quantidade .
Porque e como estimula o desenvolvimento do bebê?
O DHA atua na formação, no crescimento e no próprio funcionamento do cérebro.
A formação do cérebro no bebê se inicia a partir da 3ª a 4ª semanas de gestação e vai crescer 260% no ultimo trimestre de gestação. Após o nascimento este importante órgão do corpo humano continua em desenvolvimento até os 2 anos de vida, crescendo em 200%, e somente 21% restante até a idade adulta.
Por este motivo o desenvolvimento das funções cerebrais ,memória , raciocínio e visão é muito mais intenso nos 2 anos iniciais do nosso bebê ou também podemos dizer nos primeiros 1000 dias de vida, assim como é chamado este período.
Dos 6 meses aos 5 anos são necessários de 70 a 150 mg de DHA por dia.
O Leite Humano é o padrão ouro para a nutrição infantil, e uma boa fonte de DHA – desde de que a mãe tenha uma ingestão adequada do nutriente. Como é difícil a criança (e até o adulto) comer peixe, começam a chegar no Brasil alimentos enriquecidos com DHA, inclusive fórmulas infantis.
Para adultos, são recomendados 200 mg de DHA por dia. Um filé de 100 g de salmão silvestre, por exemplo, tem cerca de 1,4 g do nutriente, mas, como os que são vendidos no Brasil são criados em cativeiro (sem dados sobre a qualidade nutricional), o ideal é que o peixe seja consumido de duas a três vezes por semana por toda a família – até porque ainda não se sabe quanto do nutriente é absorvido pelo corpo.
Importante saber que os recém- nascidos possuem um fígado imaturo , deficiente e não vão conseguir fazer as reações necessárias para a formação dos ácidos graxos poliinssaturados: ômega 3 e ômega 6. Por este motivo é imprescindível receber essas moléculas prontas , direto do aleitamento materno natural ou através de fórmulas infantis especialmente projetadas com a adição destas partículas prontas, facilitando a absorção e permitindo todo o potencial de crescimento cerebral logo ao nascimento e até os 2 anos ou mais.

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