Você, que é pai ou mãe, já teve aquela terrível sensação de que está falhando na educação dos filhos? Ou – pior – acha que faz tudo certo e que o problema está nas crianças? Bem, não existem pais nem filhos perfeitos. O erro faz parte do processo da educação e da aprendizagem.
Porém, como pais, devemos sempre nos esforçar para errar o menos possível. Sim, porque os impactos desses erros podem aparecer em várias fases da vida do indivíduo, causando traumas, angústias e até desvios de comportamento. Aqui, expomos os 10 erros mais comuns dos pais e das mães no processo de educação dos filhos:
- Autoritarismo. O autoritarismo é “caracterizado pela rigidez, domínio, poder e inflexibilidade”. Esse comportamento dos pais acaba gerando nos filhos os sentimentos de insegurança e dependência;
- Permissivismo. Trata-se de uma característica dos pais que são superprotetores, que não corrigem os filhos e fazem tudo o que eles querem. As consequências deste erro são filhos dependentes mimados imaturos e indisciplinados;
- Imaturidade. Muitos pais são incapazes de tomar iniciativas no que se refere aos problemas comuns do processo de educação dos filhos. Preferem ser colegas dos filhos, ao invés de, verdadeiramente, pais;
- Obsessão. Comportamento dos pais que têm preocupação excessiva sobre todos os aspectos da educação dos filhos: alimentação, saúde, higiene e até moral. Com isso, esses pais mantêm normas rígidas e podem influenciar negativamente os filhos em relação ao namoro, sexo e liberdade;
- Negligência. Acontece quando os filhos não são prioridades para o pai e a mãe. Com a família em segundo plano, os resultados para o cidadão que está crescendo podem ser catastróficos;
- Demissão. É a terceirização da educação dos filhos para os avós, a escola ou até mesmo a Igreja. São pais distantes fisicamente, que deixam a figura paterna ou materna se esvair para os filhos;
- Moralismo. “é o culto à lei, à moral e à submissão”. Pais moralistas nunca ouvem os filhos. Negativismo e intolerância se sobressaem no processo de educação;
- Ansiedade. Os desequilíbrios emocionais causados pela ansiedade podem deteriorar o ambiente familiar, dando espaço para brigas, violências e abusos; 9. Distância (física ou afetiva). A falta de afeto ou a ausência física contribuem para que os filhos se sintam rejeitados e deprimidos, gerando falta de diálogo e referências;
- Descrença. A falta de fé e o abandono da religião têm impactos profundos na formação espiritual das crianças, que crescem despreparadas para enfrentar dificuldades como: doença, crise financeira e a morte na família.
Mas como evitar os erros na educação dos filhos?
Vale a pena investir no casal e que a preparação para a paternidade e a maternidade começa muito antes do casamento: “Pais despreparados, filhos desequilibrados; pais ausentes, filhos deliquentes; pais permissivos, filhos onipotentes; pais omissos, filhos rebeldes”. A família é a primeira escola da vida; portanto, cabe aos pais educar seus filhos pelo exemplo, pela palavra, pelos valores e pela disciplina.