Nesta segunda (4), a esfera virtual viveu fenômeno semelhante, quando as redes sociais e aplicativos do grupo Facebook – o que inclui WhatsApp, Instagram e Messenger – ficaram fora do ar ao longo de sete horas, vindo a ser regularizados apenas no período da noite.
Quando os serviços voltaram ao normal, foram comuns relatos de pessoas que se sentiram mais livres e produtivas sem acesso a esses dispositivos, e de outras que ficaram aflitas com medo de perder oportunidades de trabalho ou interações interpessoais.
DESATENÇÃO E ANSIEDADE
O excesso de tempo online fragmenta nossa atenção e altera nossa percepção de tempo. São comuns relatos de pessoas que nem sentem as horas passarem quando demasiadamente expostas às redes sociais.
Critérios para identificar o transtorno, de acordo com o livro “Nomofobia – Dependência do Computador, Internet, Redes Sociais? Dependência do Telefone Celular?”, organizado pela psiquiatra Anna Lucia Spear King.
A obra revela dados surpreendentes, como que de cada 100 pessoas, 15 têm relação compulsiva com o smartphone. A nomofobia tende a estar associada a outros quadros como fobia social, ansiedade e depressão.
Confira, abaixo, os principais sintomas da nomofobia. E, caso se identifique com a maioria deles, considere procurar ajuda psicológica e/ou psiquiátrica.
– Prejuízo de desempenho no trabalho;
– Repreensão constante por parte dos superiores;
– Dificuldade de concentração em leituras ou no trabalho;
– Dificuldade em dormir ou em ter um sono restaurador;
– Irritação durante encontros familiares;
– Dificuldade em se desconectar completamente.