Há muitos anos, uma das cenas mais comuns da vida de mãe é a criança acordar no meio da noite, caminhar até o quarto dos pais e pedir para passar o restante da noite na cama com eles. Com certeza, você já passou por isso.
Na primeira vez, tudo bem; na segunda, ele pode ter se assustado com um pesadelo; na terceira, estava doentinho ou com saudades da mamãe… E por aí vai. Nós sabemos como é difícil negar “abrigo” ao pequeno, ainda mais quando se passa o dia fora. Mas pense em quantas vezes você abriu uma exceção e viu a cena se repetir dias depois.
Apesar de ser prazeroso dividir a cama com seu filho e, muitas vezes, você mesma querer fazer isso, essa situação pode ser prejudicial a você, além de ser contraindicada pelos pediatras. Os movimentos ficam restritos; você passa a noite com medo de machucá-lo; quando um se mexe, o outro logo desperta; e no final, ninguém consegue aproveitar totalmente a noite de sono. Sem contar que isso atrapalha a vida íntima do casal e o desenvolvimento da criança, deixando-a mais dependente dos pais e insegura.
De acordo com especialistas, até os três meses de idade é recomendável que a mãe e o bebê dividam o mesmo quarto – quarto, jamais a cama! – para fortalecer o vínculo entre eles. Assim que a criança ficar maiorzinha, dormir profundamente e os pais se sentirem seguros em colocá-la em outro quarto, está na hora de a mudança acontecer. Não há uma idade certa para isso, porém, quanto antes, melhor.
Se você está iniciando essa transição ou está no meio dela, saiba que precisará de muita paciência, já que a mudança não ocorre da noite para o dia.
Lembre-se de que pode haver exceções, mas elas precisam acontecer esporadicamente.
Fonte :Texto original extraído do Blog Vida de Mãe – www.nestle.com.br/vidademae