Pense na seguinte situação: você marcou com alguns casais de amigos de sair com a família para comer pizza, conversar, dar risada etc. No encontro, o assunto está agradável, mas as horas já se passaram e seu pequeno começa a dar os primeiros sinais de cansaço. Mais um tempo e seu filho está visivelmente incomodado. Você o pega no colo para tentar confortá-lo e ele faz manha, fica irritado e começa o chororô. Resultado: hora de ir para casa, fim do encontro.
Nessas horas, não tem jeito, a gente acaba se questionando sobre a educação que estamos dando a ele, se o estamos mimando demais…
Claro que todos os pais querem o melhor para seus filhos, mas existem alguns deslizes comuns na hora de educar os pimpolhos. Que tal analisá-los e repensá-los?
É preciso dizer não!
Muitos pais tendem a falar sim para tudo que o filho deseja, pede ou faz. Apesar de, muitas vezes, ser o caminho mais fácil, não é o mais saudável, já que é preciso que haja limites para as crianças se desenvolverem de maneira saudável. Por isso, é importante mostrar aos pequenos até onde eles podem ir, que é preciso seguir algumas regras e que alguns pedidos serão barrados.
O mais recomendável não é impor a sua autoridade, mas dialogar com a criança, mostrando o porquê aquilo não poderá acontecer.
“Nem tanto ao mar, nem tanto à terra”
Também não abuse dos “nãos”, eles podem perder a função. Ao invés de dizer “não faça isso”, “não diga aquilo”, que tal usar os “nãos” para os momentos realmente necessários e perigosos.
Pode ser muito melhor você dizer ao seu filho como gostaria que ele agisse e o elogiar a cada bom comportamento. Assim, você valoriza os “nãos” quando são pronunciados e, também, as atitudes corretas do filhote.
Pulso firme
A rotina de sono do seu pequeno já está estabelecida, e, agora, ele quer negociar um pouquinho mais de TV? A primeira vez você cede, a segunda, cede mais um pouco e, na terceira, virou um tormento: os cinco minutinhos extras se tornaram 30 minutos, e ele não quer saber de ir se deitar.
Por isso, é importante cumprir o combinado, sempre! Dessa maneira, você evita discussões e birras.
Derrube grandes expectativas
Você e sua família foram almoçar em um restaurante, chegando lá, seu filho fica eufórico e começa a gritar, seja para chamar a atenção ou simplesmente para se comunicar, e você se desespera e fica com vergonha. No lugar de repreendê-lo, que tal conversar com ele, dizer que a atitude de gritar não é legal, mostrar que ninguém em volta de vocês está fazendo isso e que não é isso que você espera dele?
Nessas horas, antes de perder a paciência, lembre-se de que seu filho não vai adivinhar como agir e se comportar em determinados locais, é preciso ensiná-lo.
Seguindo os seus passos
A gente sempre fala isso por aqui, mas não tem jeito, as crianças tendem a imitar a atitude dos adultos, por isso, seja o exemplo. De nada adiantará você pedir para ele não falar palavrão, se quando estão no trânsito, você usa as “palavras proibidas”.
Lógico que todas essas dicas são apenas algumas sugestões. Cada criança é única e, sem dúvidas, os pais conhecem bem os filhos para saber o que cabe em cada situação e como agir.
Fonte :Texto original extraído do Blog Vida de Mãe – http://www.nestle.com.br/vidademae