A quem recorrer… ao meu pediatra ou a uma emergência pediátrica?
12 de junho de 2017
Acidentes mais comuns na fase pré-escolar
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Com a chegada do verão, que coincide com férias escolares e aumento da procura por praia e piscinas, é importante os pais conhecerem algumas medidas de seguranças para seus filhos nestes ambientes para protegê-los.
Segundo o Conselho Científico de Segurança da Criança e Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria:
1) A área de piscina deve estar cercada por uma grade de proteção de, no mínimo, 1,20 metro de altura, sendo trancada por portões automáticos (para que a criança não possa destravar essa porta de segurança);
2) Quando não estiver em uso a piscina tem que ser coberta por uma estrutura de material resistente, que seja capaz de suportar um peso de, pelo menos, 120 quilos, para não ceder.
3) O piso em volta da piscina tem que ser anti-derrapante para evitar quedas e escorregões;
4) Piscinas plásticas, de uso doméstico, quando não estão em uso devem ser guardadas sem água. Atenção porque um acúmulo de 30 centímetros de água, é suficiente para afogar uma criança;
5) Se a criança tiver menos de 4 anos, tem que ter sempre um adulto perto dela, de preferência dentro da água, ou muito perto, ao alcance dos braços. Esse adulto tem que estar lúcido, não pode estar embriagado, e tem que estar totalmente dedicado a cuidar dessa criança;
6) É importante que na piscina tenha algum adulto capacitado para atendimento de primeiros socorros;
7) O uso do maquinário de manutenção e limpeza da piscina devem estar desligados enquanto as crianças estiverem na água;
8) Sobre o uso de equipamentos de segurança: Para uma criança com menos 4 anos, ela deve sempre estar usando um colete salva vidas de tamanho apropriado. Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, o colete é melhor do que a bóia de braços, mesmo tendo alguma noção de natação, pois a bóia de braços pode ser facilmente retirada pelas crianças. Eles dizem para nunca usar as bóias “tipo pneu” porque elas não garantem a flutuação e podem escorregar do corpo da criança.
Em praias estas dicas não são tão diferentes, apenas destaca-se a importância de estar sempre perto de um guarda-vidas e questioná-lo o melhor local para banho com as crianças.

Dr. Carlos
Dr. Carlos
Médico Pediatra formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Fez Residência Médica em Pediatria pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira e Paulista de Pediatria. Faz parte do Corpo Clínico dos Hospitais Albert Einstein, Sírio Libanês e Santa Catarina.